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quinta-feira, 31 de maio de 2012

De volta? Quase.... quase.....

Pois estou de volta a casa :)

Depois de 2 meses numa cama, de uma cirurgia, de um pós operatório e mais uns dias de recuperação e muita calminha.... voltei a casa. Foi estranho entrar em casa depois de 3 meses ausente, parecia que já não me lembrava de alguns pormenores (será possível???).

Foi uma fase complicada para mim mas também para a minha família: os meus filhotes ausentes da escolinha, o meu marido em viagens constantes para trabalhar e estar junto de nós e os meus pais que foram o grande pilar de toda esta situação, sem eles não conseguiríamos ultrapassar tudo isto. A minha querida prima que esteve sempre presente, não só nos dias de internamento como nos dias em que estive em casa através de um simples telefonema.

 

A estas 6 pessoas em especial quero deixar um beijo enorme de obrigado e dizer que vos
 Amo Muito




À restante família e amigos que sempre estiveram presentes não só com visitas mas através de mensagens, telefonemas, emails e conversas de facebook ;) muito obrigada!!!!!!!!! Estão no meu coração!!!!




Para juntar a tudo isto ontem fui à creche e vi os meus meninos!!!!!!!!!!!!!! Que saudades!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fiquei tão feliz, houve reações diversas: 

O A. D. já me tinha visto dois dias antes, chorou quando me viu, acalmou e no final deu-me um beijinho e disse adeus. Ontem olhou-me de uma forma meiguinha e permitiu um abraço que se prolongou e terminou com uma beijoca meio molhada lol

O A.S. deu-me logo um sorriso e orelha a orelha e disse "Tina!!" soube tão bem... Depois entrámos no jogo dos beijos e abraços, muitos muitos... foi tão bom... 

A B. P. não quis nada comigo, escondia-se no colo da mãe e mantinha a sua vergonha (inicial), pouco antes de me ir embora pediu-me colo mas tive de me baixar e dizer-lhe "querida a Tina não pode dar colinho porque tem um doi doi nas costas" mas sentei-me no chão e coloquei-a na minha perna. Esteve lá uns segundos mas quebrou-se o gelo :):):)
O F. Z. no início olhou-me e só depois de algum tempo é que me deu um sorriso, mas quando o fez.... foi tão lindo, um abracinho daqueles prolongados, delicioso.  

O M. F. estranhou, olhou com desconfiança. Algum tempo depois voltei a abordá-lo já me sorriu, só à terceira tentativa é que consegui um beijinho.

O S. S. assim que me viu sorriu-me com o seu jeitinho envergonhado (também traquina), não saiu do colinho da mãe mas permitiu o beijinho e a festinha no rosto.





Vejo tudo isto de uma forma muito natural afinal foram 3 meses que estive ausente e neste período aconteceu muita coisa, algumas mudanças que eles não entenderam. Alguns meninos podem estar zangados comigo pois pensam que os deixei... mas se tudo correr bem vamos recuperar este tempo perdido. 


Adoro-vos meus lindos!!!!!

Hoje é (outro) dia de festa.....

Hoje é uma dia muito especial para a família S. por isso não queira deixar de dar uma beijoca muito muito grande ao S.S. e aos pais com muitas saudades e desejo que voltemos a estar juntos em breve.


 Espero que gostes do 
Panda, do Noddy e do Ruca :)


P.S. Adorei ver-vos ontem, depois de 3 meses :)


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mais um dia de festa!!!!!!


Um beijinhos muito muito doce de parabéns 
para o bochechudo da sala. 
Um abracinho para os papás, da amiga Tina.

Dia da família

Sei que venho já com dois dias de atraso :( mas nunca é tarde para recordarmos a nossa família. Assim, deixo um beijo especial para os meus filhotes, marido, pais, sogros, cunhados, sobrinha, tios, primos, madrinha, afilhada, compadres e alguns amigos que são como família!!!

Representação da minha família :)

Amo-vos a cima de qualquer coisa e espero que possamos festejar este e outros dias, durante muito e muito anos.



E porque eu sou assim, porque é o que sinto, porque é a minha forma de estar na vida e no que acredito, um bem haja a todas as famílias e que sejam felizes.

Família negra

Família asiática









Família pobre

Família indiana



Família caucasiana


Família índia
Família lésbica



Família gay

Família rica

















segunda-feira, 14 de maio de 2012

Bater para educar? - a criança e o adulto



Bater vs os efeitos na criança

A maneira como a violência afeta a criança depende, em parte, de quão grave é a violência e de sua frequência. Depende também da capacidade dos pais em amar e cuidar da criança. Ser um pai amoroso geralmente é difícil para o adulto, seja ele vítima ou agressor.
Além da cobardia que está presente no ato de bater em alguém mais fraco, a violência não é, definitivamente, um bom instrumento de disciplina. Ela perde o seu efeito a longo prazo e a criança, aos poucos, teme menos a agressão física. Com o tempo, a tendência dos pais é ainda bater mais, na procura dos efeitos que haviam conseguido anteriormente. O resultado desse aumento da violência pode trazer sequelas físicas e psicológicas permanentes para as crianças


A criança sente quando há algo errado. O bebé pode ter problemas com sua alimentação, ao brincar ou dormir. Ele pode ficar agitado. A agitação pode aumentar o risco do bebé vir a ser a próxima vítima de agressão. A criança mais velha pode imitar a violência que vê em casa. Algumas crianças tornam-se agressivas, cruéis, desobedientes e destrutivas. Outras tornam-se incapazes de expor seus sentimentos, sentem aflições e têm dificuldades de controlar os seus impulsos. Ao ser punida fisicamente, a criança tem a sua auto-estima comprometida – passa a ver-se como alguém que não tem valor. Esse sentimento pode comprometer a imagem que faz de si pelo resto da vida, influenciando negativamente sua atitude durante a adolescência até a vida profissional. Como pode ela sentir-se tranquila quando a sua segurança depende de uma pessoa que facilmente perde o controle e a agride? Ela também passa a omitir dos pais os seus próprios erros, com medo do castigo, e sente-se como se tivesse pago por seu erro – e acredita que por isso pode cometê-lo novamente. Elas podem ficar tristes, ansiosas, amedrontadas ou retraídas. A violência entre adultos também pode levar a violência entre irmãos. Adolescentes também correm mais riscos de se tornarem adultos agressivos quando crescem num lar violento.Os filhos também vão se afastando gradualmente de seus pais, pois a agressão física, em vez de fazer a criança pensar no que fez, desperta-lhe a raiva contra aquele que a agrediu.
Interessante e preocupante é saber-se que assistir a uma cena de violência entre adultos de sua confiança causa maior efeito negativo sobre o desenvolvimento da criança do que ver na televisão filmes violentos. Mesmo quando a criança não vê, ela pode ouvir e mesmo quando ela não ouve, ela sempre sente os efeitos da violência. Ela também pode ouvir os pais a conversar sobre violência ou ver como a violência os afeta. Ela pode ser colocada num fogo cruzado entre adultos em discussão ou mesmo ser vítima de violência. De qualquer forma, a criança que pertence a um lar onde a violência está presente tem um risco aumentado de também sofrer agressão física, emocional ou sexual.




O lado do adulto
A maioria das pessoas encara com naturalidade o gesto de bater nos filhos, como se a violência física fosse um instrumento legítimo (e até necessário) para a educação das crianças. É um hábito tão enraizado na nossa cultura que não é raro ouvirmos o argumento de que “os filhos já não respeitam mais seus pais porque não apanham”. Mas essa agressão não deveria ser vista com tanta naturalidade, já que é uma violência proibida por lei. 

Bater nos filhos é um atestado de fracasso dos pais, uma prova de que perderam o controle da situação. Por mais inofensiva que possa parecer uma “pequena palmada”, é importante saber que a força física empregada pelo adulto é necessariamente desproporcional. É verdade que os castigos imoderados e cruéis estão proibidos mas como definir claramente o que é castigo imoderado? Há vários casos de crianças que morreram depois de ter sido castigadas “cruelmente”. Embora uma chapada e um espancamento sejam diferentes, o princípio que rege os dois tipos de atitude é exactamente o mesmo: utilização da força e do poder.

Por trás da violência física está a ideia implícita de que os pais têm total direito sobre a vida e a integridade física do seu filho. A maioria dos adultos foram educados com tareias e palmadas e reproduzem esse modelo, pois acreditam que a chapada tem a capacidade de modificar comportamentos. Muitos profissionais pensam que a proibição por lei de qualquer castigo físico eliminaria a violência familiar e ajudaria a formar pessoas melhores. A lei não precisa ter caráter punitivo (os pais não deveriam ser presos depois de uma palmada, a história mostra que não se deve tratar violência com violência).
  
"Mas eles deveriam ser advertidos caso fossem reincidentes, podendo até perder a posse da criança. Seriam obrigados a participar de um programa de educação, semelhante aos que já existem na legislação de trânsito. Estamos conscientes de que a lei, sozinha, não seria suficiente para impedir o comportamento violento dos pais. Somente um trabalho educativo poderia trazer a consciência de que o amor e o carinho são fundamentais para formarmos cidadãos capazes, seres humanos de verdade." diz a Dra. Cacilda Paranho, psicóloga e pesquisadora da USP, coordenadora da campanha “Palmada Deseduca”.


Existem vários estudos que comprovam os efeitos negativos na criança; um deles (apesar de ter já algum tempo) muito bom tem como foco Os efeitos sobre a violência física e familiar e comunitária no desenvolvimento da criança, e poderá consultá-lo aqui.


O que é violência familiar?
É qualquer comportamento violento provocado por adultos num lar, incluindo: morder, agarrar, bater, pontapear, ralhar/gritar, empurrar, ameaçar, atirar objetos.

Se existe violência na sua casa procure ajuda. Em caso de emergência, ligue para a polícia ou vá a um hospital.

Se você trabalha com crianças e suspeita de que alguma delas sofre violência no seu lar, denuncie.

Bater para educar? - pesquisas e números


Os castigos corporais a crianças, mesmo os praticados no seio da família, são proibidos e punidos em Portugal desde à 5 anos, segundo o relatório anual da "Global Initiative To End All Corporal Punishment of Children".

Desde 2007 que dar um estalo ao seu filho passou a ser punido por lei. No relatório da "Global Initiative To End All Corporal Punishment of Children", movimento que defende o fim de todos os castigos corporais infantis, Portugal aparece como um dos 25* países que já têm já legislação que proíbe e pune totalmente os castigos corporais a crianças, incluindo os praticados no seio da família e 108 proíbem ainda estes actos nas escolas*, o que representa 41,2 % da população infantil*.
Portugal foi um dos últimos países a ter alterado a legislação. O artigo 152 do código penal português foi revisto em 2007 e estabelece que os castigos corporais, a privação da liberdade das crianças e as ofensas sexuais são punidos com penas de um a cinco anos de prisão, podendo as penas aumentar consoante a gravidade da ofensa.

O relatório  surge na sequência do estudo das Nações Unidas sobre Violência contra as Crianças, apresentado em 2006, que estabelecia como meta a proibição universal desta prática até 2009.

O número de países a aderir a estas novas regras, adianta o documento, está a crescer, e a nível europeu há mesmo uma intenção do Conselho da Europa de acabar com os castigos corporais nos 47 países membros, tendo aquele organismo lançado uma campanha em 2007 com esse objectivo.

A Suécia foi o primeiro país a adotar, em 1979, uma lei contra o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes, seguido pela Áustria, a Dinamarca, a Noruega e a Alemanha.
Atualmente 25* países já têm legislação adequada. Na América do Sul, apenas o Uruguai e a Venezuela adotaram lei semelhante.




Números e leis à parte...

Atire a primeira pedra o pai ou a mãe que nunca pensou em dar uma palmada no seu filhote. É melhor não. Vinte anos de pesquisas mostram: castigo físico não dá bons resultados.
Estudos em várias partes do planeta demonstram uma associação clara entre essa forma de punição e problemas como depressão, ansiedade e vícios, que podem começar na infância e estender-se para a vida adulta.
 
Pesquisar o castigo corporal é um desafio. Em ciência, a metodologia mais usada é o estudo controlado aleatório: dois grupos recebem um ou outro remédio, por exemplo. Mas como fazer isso com palmadas? Um grupo de crianças apanha e outro não?
Por isso, são mais comuns os estudos “prospectivos”: são estudadas crianças com níveis de agressão ou comportamento antissocial equivalentes no começo e analisada a progressão do comportamento. Ou “retrospectivos”, baseados na memória.

Dois pesquisadores no Canadá – a psicóloga Joan Durrant, da Universidade de Manitoba, e o assistente social Ron Ensom, do Hospital Infantil de Eastern Ontario- analisaram 20 anos dessas pesquisas, incluindo uma metanálise com mais de 36 mil participantes. A conclusão de Durrant e Enson: “Nenhum estudo mostrou que a punição física tem efeito positivo, e a maior parte dos estudos encontrou efeitos negativos”.


 * Dados obtidos de relatórios de 2010


"Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los."



terça-feira, 8 de maio de 2012

Tantas visitas......





Licença de maternidade, e agora?

"Mulher chorando" - L. Figueiredo
Um Vídeo (clicar) excelente sobre uma temática que tanto dá que falar e pensar quando se tem um filho.
Sabe-se que provoca sentimento de culpa em muitas mães e muitos pediatras, psicólogos, educadores e outros profissionais debatem a melhor fora de ajudar as mães neste momento.


O nascimento de um bebé acarreta toda uma nova definição de normal. O parto é apenas o início de um processo de mudança estrutural na vida de uma mulher. Afinal, é o momento em que nasce não só um filho mas também uma mãe, uma aventura para a qual nunca se está suficientemente preparada. 
O nevoeiro silencioso dos primeiros tempos de maternidade pode, facilmente, transformar-se em angústia. Ao contrário do que se possa pensar, ninguém nasce mãe. Aprende a sê-lo. É o que garante Lília Brito, psicóloga clínica e docente na pós-graduação em Psicologia da Gravidez e da Maternidade, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). “A maternidade organiza-se sempre num acto de relação, nunca é algo isolado e também não é instintivo. O que há é uma maior ou menor sensibilidade para se perceber, empatizar e saber de alguma forma responder às necessidades do bebé”, defende, sublinhando que a aprendizagem é constante porque os bebés não são todos iguais. “Não interessa se já existem filhos ou não, cada um é um caso diferente, uma relação diferente, uma aprendizagem diferente.”


"Maternidade" - M. Fazenda
O que causa angústia é essa estranha e complexa aprendizagem de ser mãe, que ninguém parece assumir. “Hoje vivemos ainda numa fantasia de maternidade idealizada, com muito instinto maternal, onde a mãe recém-nascida sabe sempre o que fazer a todo o momento. A verdade é que não tem de saber, aprende, isso sim, aos poucos e poucos, no desenvolvimento da relação com o seu bebé”, garante Lília Brito, sossegando as mais desconfiadas. “Não será normal uma mãe questionar-se: ainda agora estava com uma barriga tão grande e agora já está um bebé aqui ao lado; o que é isto que eu sinto; serei capaz de cuidá-lo e amá-lo? Estes sentimentos podem tornar-se penosos porque a exigência social é terrível para quem está a viver momentos tão delicados de mudança estrutural na sua vida”, diz a psicóloga.
Segundo um estudo citado por Kate Figes, no livro A Mulher e a Maternidade, os sentimentos de choque, tristeza, alívio, repugnância, espanto, alegria e satisfação são bem mais comuns do que o amor após o parto. Nessa investigação, realizada num hospital-escola em Londres, junto de 120 mães, apurou-se que 40 por cento considerava que a sua primeira reacção emocional ao segurar no filho após o parto era de indiferença.

Afinal, é preciso tempo para a mulher se adaptar à maternidade.
 
Para Rita Ferreira, mãe pela primeira vez em março, existem duas etapas distintas no caminho para a maternidade. “Quando estás grávida toda a gente te apoia e és o centro das atenções, mal o bebé nasce a coisa muda de figura e, para ser sincera, acho que nos primeiros dias se dá muito pouca importância à mãe, ou melhor, poucos cuidados. Exigem praticamente que estejas na melhor forma mal sais da maternidade”, queixa-se. Este é, aliás, outro dos factores que, segundo os especialistas, causam ansiedade na mãe recém-nascida. É suposto o corpo recuperar a sua forma e vitalidade num ápice, como acontece às estrelas de cinema e televisão que enchem as páginas das revistas. Até porque a imagem actual de um parto normal é algo com o mínimo de dor possível, do qual as mulheres saem com um sorriso de felicidade, um bebé nos braços e capacidade para fazer tudo.
"Maternidade" - Mary Cassatt
A psicóloga Lília Brito não poderia estar mais de acordo. “É bom sublinhar que isso da supermulher, supermãe, superprofissional é algo dos livros de quadradinhos, não existe na vida real e que a existir tem o seu preço”, avisa a docente do ISPA, apontando para o conceito de maternidade extensível. “Se há umas décadas tínhamos a chamada família nuclear, onde a mãe ficava com o bebé, hoje não temos. A maternização alargou-se a várias formas de maternidade, das avós às amas, passando pelas creches e infantários”, afirma, defendendo que, “pelas próprias exigências da sociedade, há que repensar este conceito, estendendo-o a redes familiares alargadas e tornando-a partilhada”.



Eu (Tina Aguiar) confesso que deixar a minha filha numa creche aos vinte meses e o meu filho aos cinco meses mexeu comigo, apesar de ser educadora de infância. No primeiro caso estava em casa desempregada e era uma angústia deixá-la lá, sentia que era má mãe, ficava em cuidados, e quando não podia ir eu, pedia pedia ao meu marido para ir buscá-la o mais cedo possível. Acho que não era só preocupação, era também a mania do controlo, admito. Não controlei a invasão da minha barriga e, depois, de todos os minutos da minha vida, mas, pelo menos, a existência da minha filha eu achava que controlava. No caso do meu filho estivemos juntos na mesma instituição mas senti-me revoltadíssima por não fazer com ele o mesmo que fiz com ela, ficarmos ambos em casa até mais tarde.

"Maternidade" - Klimt
Agora estou mais relaxada, percebi que o importante é aproveitar todos os seus momentos e deixar as coisas acontecerem naturalmente. Afinal, a vida é, nas palavras de John Lennon, o que nos acontece enquanto fazemos outros planos. “Aceitar a maternidade significa aceitar a natureza caótica e arbitrária da vida quotidiana. Significa aceitar a mudança orgânica e salutar que os filhos trazem à nossa vida”, escreve Kate Figes.



domingo, 6 de maio de 2012

Para a minha mãe


Dedico esta música à minha mãezoca que adoro do fundo do meu coração. Obrigada por seres como és, por estares sempre presente, pelas palavras, pelos ralhetes, pelo carinho, pelo apoio, pelo amor, pela dedicação, pelo esforço, pelos princípios, pela educação... Por fazeres de mim a pessoa que sou hoje. Pela tua coragem, força, determinação e grandeza te digo que és um orgulho para mim, um exemplo a seguir.


O ideal seria que todas as pessoas soubessem amar como sabem mentir.       Bob Marley


Prendas para o Dia da Mãe


Aqui ficam algumas ideias (tirada de alguns blogues de colegas) para o Dia da Mãe :) pelos menos são coisinhas simples que os mais pequeninos vão conseguindo fazer com a ajuda do adulto e ficam maravilhosas.


Uma t'shirt pintada

Colares feitos em massa de moldar

Uma floreira fantástica

Moldura com método de cartuchos de papel


Para os mais velhos que já não gostam de abraçar a bricolage ficam umas dicas:

Para mães que adoram viajar
  • Livros
  • Bilhetes para um concerto / cinema / teatro
  • Massagem num SPA
  • Passeio de barco
Para mães que adoram moda
  • Carteira
  • Jóias
  • Produtos cosméticos
  • Conjunto de malas de viagem
  • Poster / Álbum de Fotos / Moldura Digital
  • Sessão fotográfica com a filha/filho
  • Sessão de personal shopper
  • Perfume
Para mães que adoram decoração
  • Cheque prenda
  • Livros
  • Flores e plantas
Para mães que adoram novas tecnologias
  • iPad
  • iPhone
  • iPod
  • Máquina de café
  • Máquina de cozer a vapor
Para mães que adoram cozinhar
  • Caixa com Cupcakes
  • Workshop de sushi
  • Cesto de produtos gourmet
  • Brunch
  • Prova de vinhos
 
Para filhos que não têm dinheiro

Acordem a vossa mãe de manhã com o beijo bem docinho, acompanhado com um pequeno almoço delicioso contendo tudo o que a mãe gosta, juntem um pequeno cartão ou bilhete que diga "sabes o porquê de tudo isto?" e diga-lhe olhando nos seus olhos:

 "porque te amo e és a melhor mãe do mundo, obrigada"

sábado, 5 de maio de 2012

Origem do Dia da Mãe


Segundo alguns historiadores , o Dia da Mãe está ligado às mais antigas festividades que decorriam na Grécia Antiga, aquando da Festa da Primavera, na qual se honrava a Mãe dos Deuses – Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.
Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.





Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
 


O “Dia da Mãe” tal como o conhecemos hoje surgiu nos Estados Unidos de América através de Anne Jarvis.


Em 1904, quando a sua mãe morreu, decidiu homenagear a sua mãe chamando a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães.
Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a senhora Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe. 




Em Portugal este dia já foi comemorado a 8 de Dezembro (Dia da Nossa Senhora da Conceição – Padroeira de Portugal).

Atualmente é celebrado no primeiro domingo de Maio, em homenagem a Maria, mãe de Cristo.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial e é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.




Poema sobre a mãe














"Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não"


 "Porque os outros se mascaram mas tu não"
de Sophia Mello Breyner Andresen